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VAMPÍRIS [VALETE]

| 1 comentários | segunda-feira, 30 de novembro de 2009
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Valete, o Michael Phelps do rap game, lançou ontem uma música nova no seu blog intitulada Vampíris. Alguém o chamou de wake em um programa de rádio em Portugal e a resposta foram essas 100 barras que deixo aqui para download.

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MUDANDO DE DIRECÇÕES [T.C.]

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Tracklist:
01. Intro
02. Mundando De Direcções
03. Tentação (Q t faz!!!) Ft. J.C
04. Skit 1
05. A Carta (Ft. Fausto)
06. Estou Em Forma
07. Skit 2
08. Minha Sogra (Ft. Anselmo Ralph)
09. Vai Pegar Fogo (Ft. J.C)
10. A Viagem
11. Skit 3
12. Dona Pt 2 (Ft. Tito Olivio)
13. Para Minha Mana (Ft. Anselmo Ralph)
14. Hip Hop (Ft. Dr. Pam, Tito Olivio)
15. Vem Comigo (Versao Original)

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DAPIMA

| 2 comentários | sábado, 28 de novembro de 2009
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NA PONTA DA CANETA

| 0 comentários | sexta-feira, 27 de novembro de 2009
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Meus caros, para quem ainda não sabe, decidi criar um outro blog para postar meus pensamentos, ideias, artigos interessantes, reviews de jogos de video, futebol, cinema, literatura e etc, ou seja, tudo o que é do meu interessa e que não esteja relacionado à música.

Quem quiser dar uma vista de olhos é só digitar www.pontadcaneta.blogspot.com e voilà...

RESISTENTES [NIGGA POISON]

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Os Nigga Poison são já uma referência do Panorama musical de cultura urbana underground Hip Hop. Constituída por 2 elementos, a banda Nigga Poison movimenta já uma legião de fãs fiéis e apaixonados por este género musical.

Se enveredarmos pelos bairros das grandes metrópoles onde se encontram os seguidores da cultura urbana, todos os jovens conhecem os Nigga Poison e muitos demonstram-no através de adereços, como casacos, bonés, t-shirts, entre outros, alusivos a banda.

Formaram-se em 1994, sendo o seu mentor Praga. Nascido a 18 de Junho de 1981, Praga tem como influências musicais o Ragga, Hip-Hop e o Reggae. As suas origens cabo-verdianas influenciam as suas preferências gastronómicas, não dispensa uma cachupa. Karlon junta-se a Praga ainda no decorrer do ano de 1994. As afinidades entre ambos são notórias, não fossem eles cabo-verdianos; Karlon um homem do Reggae e do Rap ouve toda a musica que tenha muito ritmo. Tem como hobbies o atletismo e o convívio com os amigos.


Os Nigga Poison editaram o seu primeiro álbum no ano de 2001, denominado Podia ser mi. No seu currículo contam já participações em inúmeros eventos, programas de rádio e televisão. Participaram no Portugal Hip-Hop Stars 2005, em 2 concertos no Mercado da Ribeira e no Festival Santiago Alquimista entre outros.
O seu carisma ultrapassou fronteiras, são uma referência em França. Em 2008 o canal francês Art, deslocou-se a Portugal para entrevistar a banda. A revista de renome internacional Rap Mag dedicou-lhes algumas páginas na sua edição de Outubro. O programa de rádio Portugal Underground emitido pela rádio Foxx FM 107.2 - Lisboa e Porto apostou nesta banda como animadores residentes do programa.


Tracklist:
01. Intro
02. Governo Gosta Di Paka
03. Julgado Pela Aparência
04. Damas teneu bakan
05. Fazes Parte Deste Mundo
06. Deixa Di Leru Leru
07. Nenhum Homem É Ka Perfeto
08. Yes Man
09. Ka Bu Muda Di Onda
10. Manti Bu Fe
11. Onde É Que Estas?
12. Crianças infeliz
13. A Nós É Real
14. Alas Ta Ben
15. Oh Ditadura II

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DINHO CASST

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Email do Dinho Casst:

"Dinho-casst é um mc anónimo do Bairro Azul com um conteúdo bruto pra mostrar mais uma vez a aqueles que ainda não deram conta que o movimento está em brasa. Ele está nesta grelha desde 2000 e agora está pronto para ser consumido. Além de mc é produtor de beatz e traz as suas independentes produções nesta edição de 10 faixas (Retratos Falados), fiquem com um som para download. OBS: O som apenas foi pré-misturado.
Curtam o sound e critiquem."

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LUKENY FORTUNATO

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Lukeny Bamba Fortunato é um dos apresentadores do evento de Hip Hop "Ecletismo Poético" realizado todas as 6ªs feiras no espaço Bahia. Depois de ter lançado os seus E.P.'s em 2005, Lukeny está a preparar o seu primeiro álbum que recebeu o nome de "Observador".

Há alguns meses atrás estava a venda uma "Mixtake" que continha músicas da Muralha e do Lukeny, as cenas da Muralha já foram postadas aqui e hoje é a vez do Lukeny. Baixem a cena e comentem...

Cliquem aqui para ver o vídeo ao vivo da música "Ninguém nos Tenta" dos Polivalentes com participações de Lukeny e Vui Vui.

Paz

Tracklist:
01. A Intenção
02. Desculpa (Com Leonardo Wawuty)
03. Pandemónio (Com Nástio Mosquito)
04. Vou Mostrar (Com Débora Gonçalves)
05. Mais Um Dia (Com Muralha)
06. Te Amo Bué (Com Yuri P)
07. Mesma Melodia (Com Silvia Campos)

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SHOW DE KID MC

| 0 comentários | quinta-feira, 26 de novembro de 2009
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O QUE É STÉREO?

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Esta matéria foi retirada do blog Back Up Unit... Curtam.

Impagáveis visitantes, amigos, fãs, ídolos, e tudo mais....Bons dedos vos escrevam! Andamos sumidos, mas cá estamos. Ora vejamos, é comum e terrivelmente normal no nosso amado Moçambique ouvir dizer, "aumenta-lá o stereo dessa música...", ou pior, "...estes meus novos twiters vão bombar um stereo terrivel...", ou mais gritante ainda, "...tás a ouvir isso?, tsss, tsss, tsss, ihhh essa música tem maningue stereo...". Eu mesmo a tempos atrás dizia coisas assim (alto e bom som diga-se de passagem).

Desculpem ser chato, ou muito metido a saber as coisas, mas a verdade é que estávamos e estão enganados os que pensam que o stereo é o som agudo, as altas, o tssss tssss dás músicas, aquilo que normalmente nos aparelhos de áudio se aumenta no "Treble". Aquilo é exactamente a parte aguda do som, às altas, ou o "Treble", e não STEREO!

Mas alto lá!?? O que na verdade é STEREO? Hum...eu vou cá deixar o nosso amigo Wikipédia falar e logo depois dou o meu parecer.

Em acústica, estereofonia ou simplesmente, estéreo, ou ainda stereo do inglês, consiste num sistema de reprodução do áudio que utiliza dois canais de som monaurais (mono) distintos (direito e esquerdo) sincronizados no tempo. É o padrão de reprodução encontrado nos CDs de música, porém tem sido substituído no cinema e em algumas gravações musicais pelo áudio multi-canal (5.1/7.1). No entanto, aparelhos de som de alta fidelidade (Hi-Fi) ainda usam principalmente a estereofonia.

Esse tipo de reprodução sonora foi baseada no fato de que temos dois ouvidos, portanto temos uma audição estereofônica, que nos permite saber se um som vem da esquerda ou da direita e de qual distância provém.

Portanto um aparelho de som estereofônico procura reproduzir a posição em que os instrumentos musicais e os cantores estavam no momento da gravação de áudio, sendo muito mais prazerosa que a reprodução monoaural, que provém de um único canal.

Por exemplo quando um som que está posicionado ao centro dos microfones é gravado, esse som terá o mesmo sinal em ambos os canais durante a reprodução e é escutado um som central (designado de "fantasma" no Brasil). Ou seja, o som parece vir de um ponto médio entre as caixas acústicas.

No entanto, quando o som está mais próximo de um microfone do que do segundo, durante a reprodução esse som terá mais volume no altofalante correspondente.

Mas isso é o nosso grande amigo Wikipédia, não é? Resumindo, stereo é um sinal de som que vem da mesma fonte (mesma música nesse caso) distribuído em 2 canais, o esquerdo e o direito. Quando se ligam duas colunas num aparelho de som que reproduz em stereo (Stereo System) nos respectivos lugares isto é, "left" e "right", isso é stereo!

Se repararem como deve ser, quase todas as músicas não tocam exactamente da mesma maneira nas duas colunas, sempre tem uma que parece ter um instrumento que a outra não tem ou que parece ter mais instrumentos que a outra e coisas assim.

STEREO é isso meus caros, a dica está dada, para mais informações é só contactar...ahhhh, investiguem isso sim! Brincadeira, estamos cá para trocar ideias.


LUSOHIPHOP ENTREVISTA FLY SKUAD

| 5 comentários | quarta-feira, 25 de novembro de 2009
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Mais uma entrevista elaborada pela já conhecida Miss Djei e desta vez fui eu que vesti a pele de repórter. O entrevistado é nada mais nada menos que Fly Skuad, mc underground do grupo Caixa de Pandora, dotado de uma capacidade de improviso excepcional (já presenciei) e que este ano lançou a mixtape Directamente do Underground. Curtam a cena, esse dred não tem "papas na língua"...


Lusohiphop: Quem é Fly Skuad e porquê este nome?

Fly Skuad: Fly Skuad é um mc proveniente do movimento underground e que caminha no rap desde 2002 e como muitos, comecei nos freestyles feito nas ruas e lá permaneci por muito tempo.

Fly é um nome que me foi atribuído pelos meus pais e como sempre gostei de ser original decidi manter o nome no rap, pois é algo que me identifica já a partir de casa. Já o Skuad é uma longa história… Surgiu através das battles. Na época em que entrei para o rap existiam muitas gangs de rua (granelistas) e na minha zona as batalhas físicas com gangs rivais eram constantes, tive muitos problemas e ainda era puto por isso acostumei-me a fazer as coisas com muita adrenalina. Sempre gostei de batalhas de freestyle e por esta razão muitos rappers e grupos organizados me procuravam para termos este tipo de experiência que eu pessoalmente aprecio, foram várias rixas e a melhor parte de tudo isto é que foram poucos mcs que realmente conseguiram fazer-me frente.


Na altura representava sozinho, era o único rapper do meu bairro e estava sempre pronto para defender a hood quando os motherfuckers surgiam para lutas verbais. Aprendi e aprendo muito com isto e posso até dizer que os battles ajudam qualquer mc a ter uma visão mais ampla de como o rap realmente é (cultura violenta) sempre que enfrentava um mc absorvia várias técnicas e com o tempo fui reparando que sozinho eu era como se fosse um grupo, ou seja, tinha a capacidade de fazer o que um grupo fazia num rompimento quando se deparava com opositores, isto fez com que eu adquirisse várias qualidades como mc. Daí a origem do “Skuad”. Fly Skuad é uma mistura do útil e o agradável, Fly agradável para a minha família e para mim Lol…Skuad além de ser algo que me caracteriza é útil porque no rap é necessário mostrarmos sempre o nosso lado destrutivo e eu naturalmente faço questão de dizer alguns suckers que não se deve pisar na minha linha, entendes?!

LHH: Nas tuas músicas demonstras ter as raízes firmes no Underground mas, com a dinâmica da vida e do próprio "movimento", ás vezes as coisas mudam. Imaginas algum dia mudar do underground para outro estilo?

Fly: Esta pergunta nem devia ser feita, principalmente a mim, mas a resposta é “Não”. O que muitos não percebem é que o Underground não é só um estilo musical, é também um modo de vida que se reflecte na forma de pensar, agir e nas decisões que nos tomamos para o nosso bem, portanto, nas musicas apresento este lado porque é de lá que vim e faço porque é aquilo que sinto. Não há muito a dizer nesta questão porque não tem sentido eu mudar para outro estilo independentemente das condições que a vida me oferecer, serei sempre o mesmo.

LHH: O que achas que falta ao movimento Underground?

Fly: Falta os mcs começarem a trabalhar mais e procurar apresentar os seus trabalhos a toda gente, eu sei que é complicado, mas já começa a ser possível fazer isso de forma independente. Nos dia de hoje não tem sentido associarmos o conceito “underground” com o anonimato, repara que nós temos um conteúdo interventivo nas músicas e representamos de formas diferentes, aqui podes encontrar letras revolucionárias, conscientes, ou seja, músicas que vêem com o objectivo de “abrir as mentes” dos ouvintes e informá-los que as coisas na sociedade se passam da seguinte maneira. Eu não sou anónimo porque quero, mas sim por culpa da comunicação social que não divulga as minhas obras, isto faz com que eu e muitos manos do movimento underground sejamos rotulados como “músicos anónimos”. Agora aqueles que gostam de ser, eu entendo, mas reparem que chegamos a um ponto em que a música em Angola superou as expectativas e nos dias de hoje trabalhar de forma clandestina é complicado para um artista, é necessário que os mcs apresentem mas projectos, promovam mais as suas cenas porque ninguém faz música para si ou para os seus amigos, estamos aqui para cantar para o mundo inteiro. É necessário que o mundo ouça a nossa voz pois temos muita coisa a dizer. Aproveito para mandar um “holla” a todo o pessoal do movimento e dizer que precisamos nos organizar e unir as forças para derrubar com toda essa merda.

LHH: O que a Caixa de Pandora representa pra ti?

Fly: Caixa de Pandora é o meu grupo e além disso é minha família. Temos uma relação muito saudável e não é só dentro do rap, é muito mais abrangente. Conhecemo-nos há muito tempo e fomos criando uma amizade muito profunda onde todos aprendiam com todos, sempre que podemos nos encontramos nos encontramos no são Paulo para criarmos rodas de Freestyle na rua, isto e bom porque nos matem vivo no movimento e a melhor forma que encontramos para representar bem o hip hop, e fodida e a conexão há sempre improviso terríveis e muito rompimento, tu já tiveste la e viste como e. Agora existe algo que ate chega ser curioso, o facto de sermos um grupo, porque todos pensamos de forma diferente mas defendemos o mesmo ideal e isto nos mantém ligados, cada um tem o seu estilo e a sua forma de trazer a mensagem para as pessoas, e isto e algo que me impressiona muito, se começares a ouvir bem um cada elemento da caixa de Pandora, vais notar muito rápido que ninguém e igual ao outro e isto torna o grupo completo e bem definido em todos aspectos.

LHH: A Caixa de Pandora tem revelado bons mcs como Tu, Lucassio e Kid MC. Isso gera ou já gerou algum tipo de conflito com os demais integrantes?

Fly: Antes de mais, é necessário que as pessoas saibam que o Kid não faz parte da Caixa de Pandora. Fazem parte da Caixa de Pandora: Lucassio, The Hot Mc, Subversivo, Infinito, Balta P, New Man, Negrado, Perispírito e mais 291 soldados juntos somos 300 niggaz. Agora respondendo à tua pergunta, não tem gerado conflito, cada um conhece o seu potencial e nesse momento o Lucassio, Balta P e eu somos os que mais apresentamos trabalhos devido a nossa disponibilidade. O resto do pessoal está a preparar as cenas, mas estão muito ocupados com outras actividades, o que lhes impossibilita dar atenção ao rap da forma que eles gostariam de dar. Mas quando o tempo favorecer, eles estarão em peso para representar bem o nosso movimento e dar um contributo grande para que o rap underground em Angola tenha mais voz.

LHH: Qual a tua opinião sobre o actual estado do hip hop lusófono e angolano em particular?

Fly: O rap lusófono está a crescer e é notável a sua evolução. Em tempos quando se falava em Hip Hop na lusofonia era muito mais Portugal e Brasil, hoje países como Angola, Moçambique e Cabo Verde, já têm trabalhos relevantes e que servem como referência no movimento. Chegamos a uma fase em que os rappers começaram a atingir outros pontos, independentemente do estilo, já é possível ver que muitos estão a projectar carreiras e com perspectivas de crescimento no futuro.

Sou muito mais crítico quando se trata do nosso rap, porque reparo que ele tem muitos problemas, pois ele cresceu muito, mas devido a esse crescimento os problemas também aumentaram. Os rappers agora estão a ceder muito às exigências que a comunicação social estabelece, quando a comunicação social é que devia ceder às exigências que o rap tem, daí o caso de muitos deixarem de ser o que são para poder tocar nas rádios ou passar na televisão e tornam-se ridículos. O que mais temos aqui são fotocópias, ou seja, rappers sem originalidade, e o engraçado é que algumas dessas cópias conseguem ter sucesso. É triste ver artistas que juraram ser sempre eles, a se deixarem levar pela moda, por exemplo essa questão de misturarem o rap com outros estilos, tipo kuduro e kizomba, não tem sentido porque são feitas com objectivos comercias, ou seja, elas são feitas porque “estão a bater” e muitos acham que é a forma mais fácil de conseguir sucesso, só que eles não percebem que estão a levar o nosso rap para o lado mais podre, eu nunca imaginei que aqui o hip hop atingiria este lado da ridicularidade, mas já atingiu e será pior se não fizermos algo, porque a nova geração que está aí a vir, está a ser afectada por esta onda de rappers medíocres e básicos. Não quer dizer que não respeito a mistura no hip hop, ela já existe, temos o “Rnb” e outras mais, só que eu só respeito se a mistura for feita com amor e se for com um estilo que combina com o rap, aí sim posso tirar o chapéu e reconhecer que a música está cada vez maior e sem limites de progressão.

Mas por outro lado, devo reconhecer que o rap está bom, porque ainda existem alguns mcs da antiga escola com ideias positivas e permanecem originais até hoje, há também o surgimento de muitos bons mcs da nova geração, que deram sangue novo ao rap e trouxeram coisas mais criativas e está a fazer com que o nosso rap chegue muito mas longe.

LHH: Algum mc com quem gostaria de trabalhar em especial?

Fly: São vários mcs, prefiro não citar nomes porque neste momento não tenho projectos onde eu possa enquadra-los e também não sei se seria possível, mas por agora eu gostaria mesmo de trabalhar com os meus niggas da Caixa de Pandora, é uma pena que o tempo não permite isso mas acredito q brevemente nós estaremos juntos e os problemas do rap se vão resolver.


LHH: Sendo um mc com bom potencial em Freestyle, porquê que nunca tentaste o Big Show Cidade?

Fly: Sempre fui o tipo de mc que gosta da rua e programas de rádio para mim eram como se fossem testes e eu nunca gostei muito de testes. Tenho liberdade de expressão na mensagem musical e também no freestyle e naquela época eu achava que no Big Show não podia me expressar da melhor maneira devido as condições que eles estabeleciam para os mcs. Daí dar-se o caso de eu preferir estar na rua que é onde eu me sentia como um artista e expressava os meus sentimentos da minha maneira, sem ter que me preocupar se estou a fazer o certo ou não.

LHH: Ultimamente a tela do rap nacional tem sido pintada com muitos beefs. Qual a tua opinião sobre isso?
Fly: Eu curto beefs. Eu acho que é a melhor parte que o rap pode nos apresentar, pois é através das palavras que nós conseguimos ver o potencial de cada um. Muita gente censura o beef, dizendo que alguns beefam para poder aparecer/subir, mas para mim isso é conversa de covardes. Beef faz parte do rap e não vai deixar de fazer, é uma das atracções que o rap pode nos apresentar, até porque é divertido ver dois mcs a lutarem através das palavras. É bom que os mcs saibam q eu curto beefs e como um bom rapper com colhões suficientes para tal, eu tou sempre disposto, o que não queira dizer que eu esteja a procura de beefs, mas estou a espera do 1º cabrão que tentar tocar em mim ou a um elemento do meu grupo.

Por outro lado não concordo com a atitude que muitos niggas têm quando liricamente são derrubados, partem para agressão física, isto é ridículo, estraga por completo a magia que os beefes trazem para nos nossos ouvidos e faz com que muita gente perca o interesse total por esta parte do rap, ali sim eu não concordo. É necessário que os rappers saibam separar as coisas, tirem as armas físicas do rap e passem a utilizar mais as armas verbais, se assim for, teremos um movimento muito mais forte com mcs terroristas na forma de pensar. Repito, eu curto beefs, mas beefs saudáveis porque também ajuda o mc a tornar-se muito mais daquilo que ele é.


LHH: Como é que foi trabalhar na Mixtape “Directamente do Underground” ?

Fly: Foi uma coisa muito boa para mim porque foram as minhas primeiras letras. Eu não gostava de escrever músicas, preferia fazer freestyles e achava que podia chegar no estúdio, improvisar e o improviso se tornaria em música, mas com o tempo fui percebendo que as coisas não são bem assim, a musica transporta um lado mais sério e era necessário eu estar mais concentrado para poder trazer aquilo que estava a sentir e trazer alguma informação ao pessoal. E o engraçado nessa mixtape é que foi feita de forma muito rápida, algo que surpreendeu tanto a mim como aos meus niggas. As letras foram escritas e gravadas ao mesmo tempo, devido a estes factores consegui adquirir uma boa experiencia e a cada dia que passa me sinto mais preparado para trabalhar nos projectos que se seguem.


LHH: Projectos futuros?

Fly: São tantos, só para teres noção eu sempre que acordo procuro escrever alguma letra e desta forma os projectos vão aumentando, porque são muitas músicas a serem feitas. Eu gosto de trabalhar para o rap mesmo ele não me dando nada, pois eu o faço por amor. Sinto que o rap me faz bem e também sinto que eu o faço bem porque é isso que me caracteriza como um homem. Em relação aos trabalhos para o futuro, prefiro não adiantar nada, só posso dizer que vocês ainda vão ouvir falar muito de Fly Skuad, porque as coisas que por mim estão a ser feitas… hehehe… Epah aguardem manos, aguardem mesmo.


LHH: Tendo em conta a "strong language" com que te expressas, não tens receio de ter que mudar na altura em que quiseres gravar um álbum?

Fly: Não, não receio isso porque é assim que eu sou naturalmente. Se houver necessidade de mudar, acho que será para ser muito mais pesado. Até porque eu acho que as pessoas devem me aceitar como sou e acho que todos nós no dia a dia temos uma “strong language” e eu faço isso na música normalmente. Meu rap é de liberdade de expressão e a liberdade de expressão implica vários factores e este é um deles, se não curtes não ouve, para mim safoda. O problema é que nós temos ouvidos muito sensíveis quando se fala de rap feito em Angola, as pessoas censuram muito as expressões que usamos em algumas músicas mas estas mesmas pessoas cantam e vibram com as musicas feitas na América repletas de obscenidades… É muito triste ver programas de rádio a cagaram para os nossos sons mas tocarem 24/24 horas músicas com conteúdo explícito feitas em inglês, mas como isso não me importa eu também cago para eles e continuo o mesmo nas minhas letras e se um dia o meu som tocar nas rádios, não será porque mudei o conteúdo.


LHH: Queriamos que deixasse uma mensagem á comunidade "lusohiphop".

Fly: Fiquem atentos aos próximos passos que darei, estou a preparar cenas muito interessantes, dignas dos vossos ouvidos. Quero atingir todos os pontos, fazer algo com que eu me sinta bem e que as pessoas também se sintam bem ao me ouvir porque esta questão de ser um rapper underground faz confusão na cabeça de muita gente. Quero que as pessoas saibam que o movimento underground também faz música com qualidade e é isso que nós estamos a tentar trazer para pessoal, como prova, avizinha-se a minha mixtape intitulada “As Crónicas de Fly Skuad – 666 Barras” que transportam um conteúdo muito pesado, sério e não é para ouvidos sensíveis, porque isto é o underground da camada mais profunda. Está também a ser preparada a mixtape do Lucassio com o nome de “Assassino Culto” e a do meu hommie Infinito – Deus da Guerra.


PROJECTO CULTURAL "MOVIMENTO URBANO"

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Evento que se realizará todos os domingos no espaço ELINGA TEATRO, tendo o seu inicio a 29 de Novembro de 2009.

O projecto cultural “Movimento Urbano” tem como objectivos a divulgação imparcial e mais abrangente deste movimento sociocultural, que atrai milhares de jovens pelo mundo inteiro, sua foça e importância entre os seus praticantes, encaminhado-os desta forma para os caminhos da música, dança, arte e auto-conhecimento.

Em seguida faremos uma breve descrição de cada um dos elementos principais da denominada cultura “Hip Hop”.

Graffiti (ou aerosoul-art) – Considerada como a “pintura rupestre” dos nossos tempos, o “Graffiti” é uma expressão individual de estilo, criatividade e energia através da pintura com latas de spray. A galeria do artista de “Graffiti” é a cidade e a sua tela são os muros, comboios, paredes, etc... Hoje em dia os artistas de “Graffiti” são reconhecidos no mundo das artes plásticas e expõem em galerias famosas internacionalmente.

B-Boys – “B-Boy ou B-Girl” é o nome dado aos praticantes do “breakdance”, uma dança vibrante e acrobática, considerada a mãe de todas as “streetdances (danças de rua)”. O “breakdance” mistura elementos de capoeira, ginastica rítmica, danças africanas e até a clássica. É a expressão corporal da cultura “Hip Hop” e um dos elementos mais apreciados.

DJ (Disc Jockey) – Arte de misturar, cortar e re-misturar, de criar musica a partir de samples, reciclá-las e criar novos estilos, o “Dj” é considerado um dos elementos principais do “Hip Hop”, o “Dj” passa a ser o executante da musica, pois transforma o seu meio de trabalho num instrumento musical.

MC (Microphone Controler) – É também conhecido como “Rapper”, é o lado poético e oral da cultura, juntamente com os Dj´s criam o chamado “RAP”.

Knowledge (Conhecimento)O slogan chave do “Hip Hop” é “Paz, Amor, Diversão e Conhecimento” que representa o espirito essencial de toda a cultura. Este ultimo elemento tem a ver com a necessidade de auto-conhecimento, de respeito e protecção á “cultura Hip Hop”, aos meios intelectuais para a sua correcta representação e apreciação por parte do resto da sociedade; representa assim a filosofia dentro deste movimento cutural. Porta-vozes e activistas do movimento têm realizado pelo mundo fora work-shops, oficinas e palestras sobre a força e a história do “Hip Hop”; estes eventos têm capacidade de transformar, educar e direccionar positivamente um numero cada vez maior de jovens, principalmente os das zonas periféricas das grandes cidades, que sem o “Hip Hop” certamente seriam vitimas de delinquência, drogas, e prostituição. Com o devido apoio este elemento pode ser amplamente usado entre nós, proporcionando resultados positivos aplaudidos pelo mundo inteiro.

Neste evento contaremos com a participação de alguns dos integrantes do já conhecido “Ecletismo Poético” (evento semanal relizado no espaço Bahia), assim como actuações ao vivo de convidados especiais, demonstrações de Graffiti, actuações de dança (B-Boys), DJ´s live, e MC´s.

Pretendemos com este evento desmistificar à sociedade, todas as ideias erradas e preconceituosas relacionadas ao “Hip Hop” e seus praticantes, Contamos também atrair o maior numero de adeptos, apoiantes e possíveis parceiros.


TIÃO MC [PROMO]

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Tião MC, professor e jornalista, apresenta o seu single "Existência" no próximo dia 12 de Dezembro a partir das 08:00 no Nosso Super da Rotunda da Boavista, zona em que vive. O mesmo também será vendido na Feira da Masta K no dia 20 de Dezembro.

Deixo aqui a sua track promocional para download, com beat e participação vocal de Flagelo Urbano.

Para mais informações contactem: www.alternativorap.blogspot.com ou www.myspace.com/tiaomc

Link para download: Usaupload

MIXTAPE ACERTAS AS CONTAS

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Participações especiais de: Azteka, Lucone, Mc Infiltrado, Cire, Yannick Tdm, Greguz, Maximus, Prg, Llyod, Lotus, Mocaskai, MQ soulja, Tapion, Funkid, Tony mc, Duplo N, Fachadaz, Al-X, Seth, Shock, França, Lofty, Legacy, Lirikos Urbanos, entre outros

Link para download: Sharex

MIXTAPE "SE NÃO SABES VAI PARA A ESCOLA"

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Mixtape Se Não Sabes Vai Para Escola Vol.1
1. Intro (Ruzenox, Wyclef Jean & Fat Joe)
2. Barraba (Ruzenox, Negro Bué, Rap-Ases, Kyara, Bori Coca, Leo Mi, LC, Docs)
3. Ases do Rap Motherfuckers (Rap-Ases)
4. Decreto Remix (Abdiel, Erick Shyne, Rap-Ases, Lil Jorge, Megga)
5. Birinaite (Bori Coca, Double S, Ruzenox)
6. Thats What's Up (Rap-Ases & Boy G)
7. Gera Song (Ruzenox, Negro Bué, Boy G, Rap-Ases)
8. Recarga (Boy G, Leo Mi)
9. Isto é So Much (Lil Boy, Lil Fat)
10. Mutaliamba Rude (Ruzenox, Double S)
11. Negro Sério
12. Que Ke Vais Fazer (LC, Rap-Ases, Ruzenox, Negro Bué)
13. Bori Ta High (Bori Coca)
14. Ruzenox, Keith B e Guardilha

Mixtape Se Não Sabes Vai Para Escola Vol.2
1. Intro (Ruzenox)
2. So Much Baby (Ruzenox, Rap-Ases, LC)
3. So Milli (Bori Coca, Ruzenox, Leo-Mi, Raf Tag, Negro Bué, Rap-Ases)
4. Falços Amigos (Negro Bué, Ruzenox, Raf Tag, Bori Coca)
5. Controla a Rocha (LC, Ruzenox, Megga)
6. Eu Sou O Que Sou (Rap-Ases, Eu&Ele, Lil Jorge)
7. Lo Haces Bien (Negro Bué, Bori Coca)
8. Young Family (Lil Boy, Lil Steve, Lil Fox)
9. Another Dope Shit (Rap-Ases)
10. We Takin Over (Negro Bue, Rap-Ases, Bori Coca, Leo Mi, LC)
11. Mr. Musik Man (Double S)
12. Gripar (Rap-Ases, Bori Coca, Ruzenox, Corleone)
13. Freestyle Remix (Ruzenox, Dr. Romeu, Mc Matita)
14. Defendemos Esse Nome (Evangelos, LC, Ruzenox, Negro Bué, Rap-Ases, Leo-Mi, Boy G)

Link para download: Mediafire

MASTA K - FEIRA DE HIP HOP DIA 20 NO ELINGA

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NARRADOR

| 0 comentários | segunda-feira, 23 de novembro de 2009
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Narrador é um rapper lobitanga que reside no Brasil há 5 anos. Começou em 1998 na Caponte Central do Underground no Lobito, acionado pela Kay B e dimestificando a construção da Familia Eterna, escola de Hip Hop Lobitanga.

No brasil, dentro da NLPRODUSONS, produtora independente do Niclas Leman (produtor) fez cenas com Episódio 1, grupo gaúcho de Rap, Nego Black, Venark, Lumi (Nigéria), Nego Gui entre outros. Brevemente teremos algumas compilações dele, somente de participações.

Nesse momento está a fechar um trabalho intitulado D.U.TO (Desenterrando o Underground Totalmente Original) que sairá em finais de Dezembro. Deixo aqui 4 sons que vão sair nesse trabalho.

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LUSOHIPHOP VOL. 1 [PROMO 2]

| 0 comentários | domingo, 22 de novembro de 2009
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O projecto Lusohiphop Vol. 1 é um facto e já está na sua fase final. Tal como havia prometido anteriormente, deixo aqui mais duas músicas para download, uma delas é do CMC (Angola) e a outra é do respeitado grupo moçambicano Micro 2, a produção das duas músicas está a cargo do Ricardo (2R). Decidimos disponibilizar também os instrumentais das respectivas músicas, para o pessoal que quiser fazer remix ou coisa parecida.

Aguardo pelos vossos comentários.
www.myspace.com/lusohiphop

Paz

Tracklist:
CMC - É Ele... (CMC O Nigga Da Black Ink) (Prod. Ricardo)
CMC - É Ele... (CMC O Nigga Da Black Ink) (Instrumental)
Micro 2 - Nem Tudo Que Brilha É Ouro (Prod. Ricardo, Scrach by Nick Slim)
Micro 2 - Nem Tudo Que Brilha É Ouro (Instrumental)

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THREE FLOWS

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Para quem tem acompanhado o movimento hip hop angolano, já deve ter se apercebido de que existem cada vez mais mcs femininas. As mulheres estão cada vez mais envolvidas nos estúdios da capital. Apresento-vos as 3 Flows, que ultimamente têm particpado em muitos programas e eventos de hip hop as 3 meninas estão neste momento na fase final do seu álbum.


SUMTHIN 2 REMEMBA [PROMO TRACK]

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Deixo-vos com a música promocional da Mixtape Sumthin 2 Rememba de Bio Black, que estará disponível para download grátis no dia 30 de Novembro de 2009. Fiquem atentos...

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LUSOHIPHOP VOL. 1 [MAIS MÚSICAS]

| 0 comentários | sábado, 21 de novembro de 2009
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Ya manos, a cena está quase pronta, estou a espera de alguns mcs para fechar o projecto, mas acredito que em Dezembro a cena estará nas ruas. Amanhã deixarei mais duas tracks do projecto para download, fiquem atentos ao blog e espero que curtam as cenas.

One

TE AMO [PAPETCHULO]

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No sábado passado, dia 14 de Novembro, Papetchulo vendeu e autografou a sua segunda obra discográfica intitulada "Te Amo". O álbum teve participações de Dji Tafinha, Sandocan, Yong D e Fabious e produções de Aires, Sandocan, Elier, Big Boss, entre outros.

Fiquem com três músicas para a vossa apreciação.

Tracklist:
*Deja Vu
*Oxalá (Com Sandocan)
*Ladies Night (Com Fabious)

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TOU A FALAR PRA TI [CONJUNTO NGONGUENHA]

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Mais uma cena do Conjunto Ngonguenha para atiçar os nossos ouvidos. Gostaria de rectificar a informação referente ao lançamento do álbum "Nós do Conjunto", o álbum sairá apenas em Março de 2010. No dia 20 de Dezembro, será lançado o single no Elinga Teatro na feira da Masta K.

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REKRUTAS

| 0 comentários | sexta-feira, 20 de novembro de 2009
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Tracklist:
01. Gangsters Quando Necessário
02. Pensa No Que Eu Te Digo
03. Estou Fly
04. Pausa Na Tua (Hatter)
05. Puros Fofos (Nós Somos)

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