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Lusohiphop Vol. 1 agradece CMC

| | segunda-feira, 18 de abril de 2011
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A Compilação Lusohiphop Vol. 1 já está nas ruas há coisa de 8 meses e já tive a oportunidade de agradecer a todos os emcees que participaram nela. Ainda assim sinto que não foi o suficiente, por isso decidi render homenagem a todos os emcees que participaram nela.

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A partir de hoje, irei postar uma música por dia e um histórico/biografia do respectivo artista. E hoje o escolhido é CMC. Acompanhem-me…

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CMC – É Ele… (O Nigga da Black Ink)

Link para download: Mediafire

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Cláudio Madaleno da Cruz aka CMC, começou sendo graff-writer (grafiteiro) em Luanda, quando dedicava-se paralelamente aos estudos a arte de desenhar entre os anos 1996 a 1999.

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Fez parte de um grupo de amigos desenhadores de Banda Desenhada no bairro Rangel chamado Traços-Livres onde aperfeiçoou a técnica de desenho. Um dos seus trabalhos mais prestigiado foi o postal dos SSP que pintou em azulejo com aguarela.

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Já participou de uma da edições da Expo-Angola na Filda(1999) com alguns dos seus quadros feitos em azulejo e mosaico com aguarelas e gouache, tendo despertado a atenção do programa Nação Coragem depois de pintar um quadro em homenagem ao mesmo.

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Na altura já ouvia muita musica internacional como George Michael, Tina Tuner, Michael Jackson, BackStreet Boys e entre outros. A sua tendência musical em termos de escuta virava-se mais para o pop e soul music. Nunca esteve ligado ao estilo rap no que concerne ao internacional, alem de TuPac Shakur, Will Smith, Busta Rhymes e nos PALOP's, Boss Ac, SSP, Gabriel o Pensador e Black Company.

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Em 1999, por influencia de alguns amigos como Extremo Signo, Rey D, Divino Magno, Ready Neutro, no bairro Rangel. Começa então a dar os primeiros sinais de mc em rixas defreestyle e rompimento, mas sem muito sucesso porque os adversários eram sempre mais fortes e com maior capacidade de improviso no tempo e no espaço.

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Era radialista do programa infantil Pió Pió da RNA, onde desenvolveu uma mentalidade cada vez mais culta e em 2001 desloca-se para a província de Benguela para estudar. Naquela província, Cláudio continuou integrado na rede infantil da RNA durante mais 4 meses, até que conseguiu abrir um programa juvenil denominado ONDA MÉDIA (Emissora Provincial de Benguela) e que tinha objectivo principal a massificação e divulgação da musica rap e da cultura hip hop. O programa teve um tempo de vida de 4 anos e era emitido aos sábados das 18h às 20H.

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Ainda em 2001, fez co-fundou o grupo Margem Sul, mas que depois foi obrigado a sair devido a diferença de ideais. Ai iniciou-se como produtor fundando assim a sua produtora Tinta Preta Produsons, fazendo beats apenas para ensaiar as suas letras e gravava no estudio de um senhor amigo, Kota Angelo com que passou a fazer parceria como técnico de som.

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Nas ferias, viajava para Luanda e participava em algumas actividades de hip hop no Elinga Teatro normalmente realizadas pela Masta K Produsons e pela Raiva Produsons.

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Gravou a sua primeira participação num cd da capital que era uma saga de colectâneas editadas pela Masta K e que já estava no volume IV.

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Em finais de 2004, já de regresso a Luanda definitivamente, começa a preparar o seu primeiro cd intitulado Original e Konsciente, que foi editado e lançado apenas em França pela editora Mwangolé Ride, por se tratar de um produto independente e sem qualquer registo de autenticidade, no entanto o produto não podia ser exportado de França.

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Em 2005 junta-se a um amigo Edson que era outrora cliente (comprava beats), e decidem criar um estúdio com as melhores condições de trabalho possíveis. Conseguiram formar o estúdio, tendo este sofrido três etapas de evolução, desde o quarto das crianças, até um aquário decente.

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Em princípios de 2006 transferem o nome da produtora para inglês, de Tinta Preta ProduSons para Black Ink Entertainment, de forma a torna-lo mais promocional começaram a trabalhar no segundo cd intitulado Klonagem, tendo sido lançado a 30 de Junho de 2007.

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Hoje com um estúdio a nível de qualquer exigência do mercado musical, o músico produtor esta engajado no lançamento de outros artistas recrutados e hoje pertencentes a produtora Black Ink e no seu terceiro álbum de originais.

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Durante esse tempo de evolução artística, CMC já trabalhou e produziu para o cd Momentos da Trajectória de Big Nelo, Pensar em Grande de Mister K, nos cds de J.Killa, Legião, Observadores, New Krew, Dji Tafinha, NGA, Yannick e Kool Klever.

 

CMC – É Ele… (O Nigga da Black Ink)

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